terça-feira, 7 de maio de 2013

Aécio Neves 2014: “o PT colocou o Estado a seu serviço”

Aécio Neves: eleição presidencial de 2014


Pré-candidato para 2014, Aécio Neves terá uma longa jornada até as próximas eleições. E o primeiro passo dela é mostrar a população brasileira que o seu partido, o PSDB, representa uma corrente contrária ao processo deterioração das instituições democráticas que o PT deflagrou no país.

No que se refere ao Executivo, vem desde o Governo Lula o apetite do PT em ocupar cargos públicos como forma de compensar apoios políticos ou eleitorais. O mérito e a capacidade técnica deixaram de ser pré-requisito para a contratação de servidores nos cargos de confiança.

Essa prática nova no governo federal é uma criação do próprio PT e experimentada em suas prefeituras. Quem já morou em alguma cidade administrada pelos petistas sabe que é comum a chegada de uma horda de “estrangeiros”, geralmente, importados de outras cidades onde o PT perdeu as eleições.

“Cada vez mais, o PT cria cargos públicos para atender a sua turma. O que ocorre agora é assustador. Quando Fernando Henrique deixou o governo havia 1.200 cargos em comissão no âmbito da Presidência da República. Hoje são quatro mil. Essa é a lógica do PT: o empreguismo, o aparelhamento da máquina. A lógica da democracia é ter os partidos políticos a serviço do Estado. O PT inverteu isso. Colocou o Estado a serviço de um partido político. Em todos os níveis, a ocupação do governo pelos partidos aliados é assombrosa”, disse Aécio Neves em recente entrevista à revista IstoÉ.

Muitas vezes, esse aparelhamento da máquina passa imperceptível aos olhos da população, pois se dá em escalões bem mais baixos. Seus efeitos nefastos só surgem quando um escândalo estoura. Como foi o caso da quase insolvência da Petrobras, transformada em um escritório gigante de cargos e recursos públicos utilizados pelo PT.

Na maioria das vezes, a mídia tem dado destaques aos ministros, aos secretários e outros cargos do primeiro e segundo escalão, mas a prática imoral do PT está enraizada mais embaixo. No chamado “chão de fábrica”. E todos sabem que é ali que a máquina ganha força para girar. E se ali estiver errada, logo irá parar.

Mostrar que o PSDB é contrário a esta prática de aparelhamento da máquina pública deve ser uma das metas, até 2014, para Aécio Neves.

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