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Investimentos como as obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos destinados a elevar a oferta de bens e serviços, cresceram apenas 0,5% na mesma base de comparação e ficaram em R$ 63,2 bilhões.
O atual presidente do PSDB, Aécio Neves, já havia cobrado mais investimento do governo no país. O senador afirma que “O que vemos no Brasil hoje é um claro descompromisso entre o que se propõe para a população e aquilo que se executa quando é governo.”
O aumento dos gastos foi puxado pelos programas sociais, especialmente os de transferência direta de renda às famílias. Em boa parte, a expansão dos benefícios decorreu mais de falta de controle do que da vontade do governo.
O deficit da Previdência Social atingiu R$ 49,9 bilhões, muito acima dos R$ 33,2 bilhões programados no Orçamento.
Segundo Aécio “O que seria razoável é o governo assumir a sua responsabilidade, investir na melhoria da saúde, educação, do transporte público e da segurança pública. Tem que cortar os gastos supérfluos e agir com ética e com decência. É isso que o Brasil quer.”
O padrão de gastos do governo, concentrado em consumo e fraco em investimento, tem alimentado a inflação. A demanda por bens e serviços se mantém acima da capacidade de produção das empresas do país.
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