segunda-feira, 16 de junho de 2014

A Copa dos candidatos - Aécio Neves: 1970

Aécio Neves - Folha de S. Paulo, 15 de junho de 2014

AÉCIO NEVES

Ao ser convidado a escrever sobre uma Copa inesquecível, fiquei em dúvida sobre de qual falar: sempre fui um apaixonado por futebol desde que, pelas mãos de meu querido e saudoso pai, Aécio Cunha, muito cedo comecei a frequentar não só os estádios mas inúmeras vezes até os treinos do meu time do coração, o Cruzeiro, do qual ele foi por muitos anos vice-presidente.

Pensei em lembrar o time mágico de Telê Santana em 82, com Zico, Falcão e Sócrates, mas logo me veio a lembrança de Paolo Rossi e desisti da ideia. Ou do esforço do pouco acreditado campeão de 94, comandado por Dunga, Romário e Bebeto. Pensei ainda em lembrar o sofrimento de 98 na França (eu estava lá) ou a heroica conquista de 2002 com os gols mágicos do maior artilheiro de todas as Copas, meu amigo Ronaldo.

Mas resolvi viajar ainda mais no tempo para falar da primeira Copa a que assisti. A do tri, em 1970 (México).

Eu tinha então dez anos de idade e sabia, mesmo sem entender direito que alguma coisa ruim acontecia no país, fosse pelas conversas em voz baixa nas visitas que nos fazia meu avô Tancredo ou pelas inúmeras reuniões que aconteciam na minha casa, em que as conversas eram interrompidas sempre que as crianças entravam na sala.


Leia mais aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/171280-depois-da-final-sai-pra-celebrar-no-aero-willys-de-meu-pai.shtml

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