Patrícia Scofield
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Pimenta da Veiga |
O candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, afirmou, nessa terça-feira (8), em caminhada no centro comercial de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que fará, se eleito, um governo descentralizado, com atuação regionalizada. A proposta também está entre as diretrizes de governo de seu adversário na disputa pelo Palácio Tiradentes, Fernando Pimentel (PT).
Questionado sobre a centralização das secretarias estaduais na Cidade Administrativa, o tucano disse que o local será apenas “ponto de partida” para as ações da administração estadual.
“Essa proposta para o plano de governo não vai contra a ideia do presidenciável Aécio Neves (PSDB) da Cidade Administrativa, absolutamente. É preciso ter um conjunto de pessoas que trabalham em um determinado ponto. Mas a ação tem que ser descentralizada. Queremos sempre facilitar a vida do cidadão”.
Pimenta elogiou a decisão do PMDB mineiro, tomada nessa terça, de liberar os filiados para fazer, na disputa proporcional, campanha para outros partidos. “Foi um gesto sensato de aceitar a dissidência, porque temos um número grande de prefeitos do PMDB que nos apoiam”. Nas eleições de 2010, o comando estadual peemedebistas puniu cerca de 100 lideranças por infidelidade partidária.
O ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao Senado, evitou comentar sobre favoritismo. Para ele, “não existe isso”. “Toda candidatura tem que ser feita com muito respeito aos adversários e ao eleitor. Estamos trabalhando com muita força, muito ânimo e disposição. Evidentemente, com o reconhecimento que tivemos durante o governo, vamos trabalhar para termos uma vitória”.
REFORÇOS
Os presidentes do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares (PV), e do Atlético, Alexandre Kalil (PSB), candidatos, respectivamente, a deputado estadual e federal, participaram pela primeira vez de um ato de campanha ao lado de Pimenta, do candidato a vice-governador, Dinis Pinheiro (PP), e Anastasia. Eles tomaram café em uma padaria da região e tiraram fotos com moradores.
Kalil já havia sinalizado, no fim de junho, que não faria campanha para o candidato socialista ao governo, Tarcísio Delgado, mas para Pimenta. No entanto, ele comentou que irá participar de poucas agendas, em função das atividades no Atlético. “Eu não vou ter muito tempo, estou indo agora com o Galo para a Argentina. Esta foi a oportunidade rara que eu tive para conhecer o que é isso (fazer campanha)”.
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