quinta-feira, 7 de maio de 2015

Governo Pimentel: Segurança pública de Minas à beira de um colapso

Déficit de vagas no sistema prisional motiva reunião
Sara Lira - Hoje em Dia
A superlotação das unidades prisionais mineiras e as consequências do problema serão discutidas, nesta quinta-feira (7), por uma força-tarefa formada por representantes do governo de Minas, Ministério Público, Poder Judiciário e outros órgãos ligados ao sistema.

Nesta quarta-feira (6), o Hoje em Dia esteve nas duas Centrais de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) e policiais militares se acumulavam nas unidades para registrar ocorrências, situação que se arrasta desde segunda-feira.

A falta de locais para remanejar os presos e a impossibilidade de encerrar ocorrências geraram rodízio de militares. “Sou da terceira guarnição que veio assumir uma ocorrência de ontem (terça) à tarde”, relatou um policial que preferiu não se identificar.

“A Polícia Civil está a ponto de um colapso. Demora a atender as ocorrências da PM, que não pode voltar ao local para prevenir e, com isso, o crime aumenta. É um ciclo vicioso”, lamentou o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais, Denilson Martins.

A Polícia Militar informou que não vai se pronunciar sobre o caso. Já a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) manteve o mesmo posicionamento de terça-feira, de que “tem realizado ações, como remanejamentos entre unidades da Suapi”.

Deoesp

O Departamento de Operações Especiais (Deoesp) foi visitado, nessa quarta-feira, pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia, para verificar a estrutura do prédio.

De acordo com o chefe do Deoesp, delegado Ramon Sandoli, o órgão conta com cerca de 130 policiais, mas precisaria de mais 30. Além disso, há viaturas precisando de manutenção e o espaço externo precisa de capina. Conforme a PC, a atual administração trabalha em melhorias no prédio, que é antigo.

O deputado Sargento Rodrigues (PDT) afirmou que vai tentar ajudar. “Quando a comissão vem pessoalmente e conversa com os policiais fica mais fácil para encaminhar recursos”.

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