Com a liderança do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, a oposição reuniu, na quarta-feira (26), 28 assinaturas em apoio à criação da CPI da Petrobras no Senado. O número excede o quórum mínimo para a criação de uma comissão na casa, que é de 27 assinaturas.
Os parlamentares buscam agora a aprovação de 171 deputados federais para a instalação de uma CPI mista, que uniria Senado e Câmara. Para integrantes do PSDB, a ação de Aécio foi essencial para que a oposição alcançasse o objetivo.
Para o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), Aécio expôs aos senadores que a defesa da Petrobras não é uma pauta específica da oposição, e sim do país.
“Aécio conseguiu unir a oposição em torno de uma causa nacional. A ação e a metodologia de trabalho implantadas por Aécio foram essenciais para que chegássemos ao número de assinaturas necessárias”, afirmou.
O também deputado federal tucano Hélio Santos (MA) apontou que a credibilidade de Aécio Neves foi decisiva para a conquista das assinaturas.
“Aécio é uma liderança nacional, com um trabalho grande e uma credibilidade respeitada em todo o país, e sua atuação é fundamental para que o Legislativo investigue o que realmente houve com a Petrobras”, disse.
A CPI investigará denúncias de corrupção, superfaturamento e má-gestão na empresa, como o prejuízo bilionário com a compra da refinaria de Pasadena, a acusação de suborno por parte de funcionários da empresa holandesa SBM, os gastos excessivos com a refinaria de Abreu e Lima e o lançamento, ao mar, de plataformas ainda não aptas para operação
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